As lideranças do Movimento Brasil Metalúrgico se reunirão na próxima sexta-feira (1°) para discutir a ameaça de fechamento de fábricas da GM (General Motors) no Brasil, que, como afirmam os sindicalistas, tem “condicionado sua permanência ao aumento de lucro, reduzindo empresas, salários, direitos e conquistas históricas dos trabalhadores”.
O movimento, que reúne sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais de todo país, foi criado em agosto de 2017 em oposição à reforma trabalhista.
O encontro será na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, na próxima sexta-feira, às 9h.
Na semana passada, em assembleia na fábrica de São José dos Campos (SP), o sindicato que representa a categoria apresentou a pauta de exigências da GM aos trabalhadores. Os Sindicatos dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul (SP) e de Gravataí (RS), também receberam as propostas da GM e apresentaram aos trabalhadores. As assembléias dos funcionários das três plantas da GM recusaram as propostas.
Entre os 28 itens apresentados pela GM ao sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP), estão: a redução do piso salarial de R$ 2,3 mil para R$ 1,6 mil, o fim da estabilidade de emprego dos trabalhadores com lesão ocupacional ou acidente de trabalho, além da mudança no sistema de banco de horas e flexibilização da jornada de trabalho – com a implantação da categoria 12×36 – e fim do transporte fretado.
Dia 1º de fevereiro, sexta-feira, às 9 horas.
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo – Rua Galvão Bueno, 762 – Liberdade.