“Expressamos nosso total apoio ao povo cubano em sua luta contra as ações desestabilizadoras. Quanto mais o governo cubano avança na saúde e na ciência, mais enfrenta a desinformação e o ataque estrangeiro”, expressou o presidente da Bolívia, Luis Arce, na tarde de segunda-feira (12).
Acrescentou que os problemas de Cuba devem ser resolvidos pelos próprios cubanos “sem nenhuma interferência, muito menos daqueles que mantêm um bloqueio econômico criminoso há quase 60 anos”.
As sanções dos Estados Unidos são classificadas pelo Governo cubano como a principal causa da crise econômica que atravessa a ilha, agravada pelo impacto da Covid-19.
Horas antes, o presidente da Câmara dos Deputados da Bolívia, Freddy Mamani, também expressou seu apoio ao povo cubano.
“Quero expressar minha solidariedade e meu apoio ao nosso irmão Miguel Díaz-Canel, presidente da república irmã de Cuba, que sofre um fechamento econômico há quase 60 anos e não queremos pensar que organizações internacionais estejam dentro dessas mobilizações, queremos pedir que de uma vez por todas este cerco econômico seja levantado contra Cuba”, disse Mamani.
Apesar do agravamento da situação provocada pela pandemia não só em Cuba, mas no mundo, a administração do ex-presidente Donald Trump (2017-2021) intensificou o bloqueio com 243 medidas punitivas, principalmente destinadas a afetar o desempenho econômico da ilha e seu sistema financeiro. E o novo governo de Joe Biden não fez nada ainda para desfazer essa política criminosa.
