Com 30% das intenções de voto, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) lidera a disputa neste momento pelo Palácio dos Bandeirantes. Ele é seguido pelo ex-governador Márcio França (PSB), com 17%.
Os dados são da pesquisa Genial/Quaest, divulgada na última quarta-feira (11). Eles mostram ainda que o candidato apoiado por Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas (Republicanos) aparece com 10% das intenções de voto enquanto o governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição, ficou com 5%.
Faltando cinco meses para as eleições, o cenário ainda é de incerteza: só 36% dos e entrevistados disseram que já definiram seu voto enquanto 63% afirmaram que podem mudar de opção até outubro.
Os demais pré-candidatos como Felício Ramuth (PSD), Gabriel Colombo (PCB), Vinicius Poit (Novo), Altino Junior (PSTU), Elvis Cezar (PDT) e Abraham Weintraub (PMB), registraram 1% cada um e os indecisos somam 14% na pesquisa estimulada.
Só 14% souberam apontar um candidato espontaneamente, neste caso, Haddad e Tarcísio aparecem empatados com 5%.
Haddad é também o mais rejeitado entre os pré-candidatos ao governo do Estado, com 50% dos entrevistados. Márcio França soma 31% de rejeição.
A pesquisa mostra ainda que 38% dos eleitores de São Paulo não gostariam que os candidatos apoiados por Lula e por Bolsonaro ganhassem a eleição. Ao mesmo tempo, 33% preferem alguém apadrinhado pelo petista e 25% por Bolsonaro.
A pesquisa verificou o peso dos padrinhos na disputa em outra pergunta, associando o nome do candidato ao seu apoiador. Ao todo, 39% disseram que votariam em Haddad apoiado por Lula, enquanto 28% fariam o mesmo em Tarcísio apoiado por Bolsonaro.
CENÁRIOS
Em outro cenário da disputa, sem a candidatura de Márcio França, Haddad subiria para 37%, Tarcísio marcaria 12% e Garcia teria 8% Neste caso, a Genial/Quaest pôde comparar a intenção atual de voto com as registrada em março. Haddad cresceu seis pontos porcentuais. Tarcísio permaneceu estável (12%) e Garcia oscilou dois pontos para cima, passando de 6% para 8%.
Em um terceiro cenário, com a desistência do petista, quem mais se beneficiaria é França, que passaria a liderar com 29%. Tarcísio aparece com 12% e Garcia tem 9%.
Haddad também lidera as simulações de segundo turno. Contra França, o petista teria 38% ante 32%. No cenário com Tarcísio, marcaria 45% e o ex-ministro 23%, quase o mesmo em relação a Garcia – 44% a 21%.
A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistadas 1.640 pessoas face a face entre os dias 6 e 9.
O levantamento tem 95% de confiança. Ou seja, se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro desta margem.