O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi solto de sua prisão domiciliar após decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A determinação foi acatada pela juíza plantonista do Tribunal de Justiça do Rio, Paula Fernandes Machado, no sábado (13).
Crivella deverá entregar seu passaporte à Justiça para não poder viajar. Sua tornozeleira eletrônica será retirada na quarta-feira (17).
O bolsonarista Marcelo Crivella estava em prisão domiciliar de forma preventiva, desde o dia 23 de dezembro, por conta de um esquema de recebimento de propinas que chegou na casa dos R$ 53 milhões.
Crivella e outras oito pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O pastor evangélico recebia propinas para favorecer empresas em contratos da Prefeitura e liberar pagamentos. O esquema foi chamado de “QG da propina”.
Para justificar a soltura de Crivella, Gilmar Mendes afirmou que “o que tem-se verificado (…) é uma recorrente afirmação de vetores axiológicos etéreos e abstratos como o clamor social e a impunidade generalizada como critérios aptos a lastrear a prisão cautelar”.
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