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Uma grande projeção foi feita na lateral do prédio da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, chamando Jair Bolsonaro de “vergonha brasileira”, antes dele discursar na Assembleia Geral da organização, novamente em tom de campanha.
Manifestantes em Nova York foram até a porta do hotel em que Bolsonaro se hospedou com cartazes, chamando-o de “genocida” e “tchutchuca do centrão”, e aoontando a “próxima parada: Bangu 1”.
Projeções feitas na lateral do prédio da ONU traziam as palavras “vergonha”, “desgraça” e “mentira” traduzidas para o inglês, francês, espanhol e mandarim.
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Mariana Adams, líder da organização que fez as projeções, disse que o ato foi realizado “por todas as atrocidades que ele representa”.
“Nossa ação comunica ao mundo que Bolsonaro está apoiado em um sistema de fake news para avançar seu projeto pessoal de poder e de enriquecimento, não um projeto nacional de desenvolvimento do Brasil”, continuou.
Para ela, as ações de Bolsonaro “desmantelaram, de maneira sistemática, a imagem do Brasil no exterior, seja pela desastrosa política externa brasileira, seja pelas aparições internacionais que visam benefícios políticos eleitorais”.
Bolsonaro foi para os Estados Unidos depois de ter passado na Inglaterra para o funeral da rainha Elizabeth II. No funeral, Bolsonaro fez discurso de campanha eleitoral e golpista.
Ele falou que “não tem como a gente não ganhar no 1º turno”, ainda que as pesquisas mostrem chances apenas de Lula vencer na primeira disputa. A pesquisa Ipec divulgada na segunda-feira (19) registrou um crescimento de 46% para 47% das intenções de voto de Lula, enquanto Bolsonaro continuou com 31%.
Ele também insinuou que se não ganhar será fraude da Justiça Eleitoral brasileira, dizendo que “seria algo anormal” se não vencesse.
“Se eu tiver menos de 60% dos votos, algo de anormal aconteceu no TSE”, disse Bolsonaro em fala rasteira e golpista.
Pelos votos válidos, ou seja, excluindo-se os votos em branco e os nulos, Lula vence a eleição no primeiro turno com 52% (51% na pesquisa anterior) e Bolsonaro fica com 34% (35% na pesquisa anterior) na pesquisa Ipec.