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O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), convocou a Comissão Executiva Nacional do partido para analisar as representações contra os deputados do partido que declararam apoio ao candidato do governo Bolsonaro para a presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Ao todo, 32 dos 53 deputados federais do partido assinaram a lista de apoio à Lira, mesmo que o partido tenha se comprometido, junto com outros 10, a apoiar o candidato do campo democrático, Baleia Rossi (MDB-SP). A lista foi apresentada pelo deputado federal Major Vítor Hugo (PSL-GO), que foi questionada pelo presidente do partido (ver nota abaixo).
O vice-líder do partido na Câmara, Júnior Bozzella (SP), acredita que os parlamentares devam ser expulsos do PSL por infidelidade partidária.
“O PSL atua em sintonia com a ordem e o progresso. O Brasil é uma nação democrática, a nossa legenda sempre irá trabalhar nessa direção. As expulsões são o caminho natural para os ‘radicais infiéis ” ‘, disse.
Foram abertas representações contra 20 deputados bolsonaristas, sendo eles: Eduardo Bolsonaro (SP), Carla Zambelli (SP), Alê Silva (MG), Aline Sleutjes (PR), Bia Kicis (DF), Bibo Nunes (RS), Carlos Jordy (RJ), Caroline de Toni (SC), Chris Tonietto (RJ), Coronel Tadeu (SP), Daniel Silveira (RJ), Filipe Barros (PR), General Girão (RN), Guiga Peixoto (SP), Helio Lopes (RJ), Junio Amaral (MG), Major Fabiana (RJ), Marcio Labre, (RJ) Sanderson (RS) e Major Vitor Hugo (GO).
Muitos deles já estavam atuando contra as orientações do PSL há algum tempo, como durante as eleições de 2020, quando apoiaram chapas contrárias às do próprio partido.
Em São Paulo, por exemplo, esses deputados bolsonaristas apoiaram Celso Russomanno (Republicanos), que desabou depois do apoio público de Jair Bolsonaro e acabou em 4º lugar.
O PSL lançou a deputada federal Joice Hasselmann como candidata.
Bivar divulgou nota questionando a legalidade das assinaturas de deputados em apoio a Arthur Lira. Veja a nota:
“A lista apresentada pelo major Vitor Hugo (GO) de apoio à candidatura de Artur Lira (PP) carece de legalidade e fundamento regimental. O deputado Vitor Hugo está suspenso de suas atividades partidárias, bem como outros 16 deputados.
Essa ação, portanto, não tem nenhum sentido legal. A intenção é, apenas, conturbar o cenário político.
O PSL está fechado com o bloco que sustenta a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB) à presidência da Câmara e assim permanecerá até o fim.
Luciano Bivar, presidente nacional do PSL“