“A diferença em si não é causa para alarme. O que soa o alarme é a arrogância, o preconceito e o ódio, é a tentativa de impor hierarquia à civilização humana ou a forçar a sua própria história, cultura e sistema social sobre os demais”, afirmou o presidente da China, Xi Jinping, ao se dirigir na segunda-feira (25) ao Fórum Econômico Mundial, tradicionalmente com sede em Davos e, neste ano, realizado via digital.
“A escolha correta”, enfatizou o presidente chinês, “é que os países busquem a coexistência pacífica baseada no respeito mútuo e na expansão de termos comuns enquanto arquivam as diferenças para que se promova o intercâmbio e o aprendizado mútuo. Este é o caminho para dar ímpeto ao progresso da civilização humana”.
Quanto à pandemia, Xi Jinping alertou que “conter o coronavírus é a mais urgente tarefa da comunidade internacional. Isto porque as pessoas e suas vidas devem ser colocadas antes de qualquer outra coisa. É também o que é necessário para estabilizar e reviver a economia. Solidariedade e cooperação mais próximas, mais compartilhamento de informação e uma resposta global mais forte é o que nós precisamos para derrotar a Covid-19 por todo o mundo”.
Boa leitura.
A Redação
Que a Tocha do Multilateralismo Ilumine o Caminho para a Frente da Humanidade
Professor Klaus Schwab,
Senhoras e Senhores,
Amigos,
O ano que passou foi marcado pelo repentino ataque da pandemia da Covid-19. A saúde pública mundial enfrentou uma severa ameaça e a economia mundial se viu mergulhada em profunda recessão. Raramente na história a Humanidade atravessou diversas situações simultâneas de crise como estas.
O ano que passou também testemunhou uma enorme determinação e coragem dos povos em todo o mundo em combater o mortal coronavírus. Guiado pela ciência, razão e espírito humanitário, o mundo alcançou um progresso inicial na luta contra a Covid-19. Dito isso, vemos que a pandemia está longe de podermos considerar ultrapassada. O recente ressurgimento de casos de Covid nos lembra que devemos seguir adiante na luta. E ainda permanecemos convictos de que o inverno não pode parar a chegada da primavera e que a escuridão não pode nunca impedir a luz da aurora. Não há dúvida de que a Humanidade vai prevalecer sobre o vírus e emergir ainda mais forte do desastre.
Senhoras e Senhores,
Amigos,
A história está se movendo adiante e o mundo não retrocederá ao que foi no passado. Toda escolha e movimento que façamos hoje vão moldar o mundo do futuro. É importante que nós abordemos de forma apropriada as quatro maiores tarefas que desafiam os povos de nosso tempo.
A Primeira é levar adiante uma política de coordenação macroeconômica e em conjunto promover um crescimento forte, sustentável, balanceado e inclusivo da economia mundial. Estamos atravessando a pior recessão desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Pela primeira vez na história todas as regiões foram fortemente atingidas ao mesmo tempo, com as cadeias industriais e de fornecimento globais congestionadas e o comércio e o investimento caindo em um marasmo. Apesar dos trilhões de dólares em pacotes de auxílio por todo o mundo, a recuperação global está bastante instável e as perspectivas permanecem incertas. Precisamos focar nas nossas prioridades atuais, e equilibrar a resposta à Covid frente ao desenvolvimento econômico. O apoio macroeconômico deveria ser incrementado para fazer a economia mundial ficar livre dos transtornos o mais rápido possível. E, mais importante, nós precisamos olhar além do horizonte e fortalecer nossa vontade e determinação em favor da mudança. Precisamos reorientar as forças direcionadoras e os modelos de crescimento da economia global e melhorar sua estrutura de forma a estabelecer o curso de longo prazo para um concreto e constante desenvolvimento da economia mundial.
A Segunda é o abandono do preconceito ideológico e a tomada do rumo da coexistência pacífica, benefício mútuo e cooperação ganha-ganha. Não há duas folhas idênticas no mundo e nem duas histórias, culturas e sistemas sociais que sejam os mesmos. Cada país é único com sua própria história, cultura e sistema social, e nenhum é superior ao outro. O melhor critério para saber se a história de um país, sua cultura e seu sistema social estão de acordo com uma situação particular, é se conta com apoio popular, serve para proporcionar uma estabilidade política, progresso social, melhoria da vida e contribui para o progresso humano. As diferentes histórias, culturas e sistemas sociais são tão antigos quanto as sociedades humanas e são características fundamentais da civilização humana. Não haverá civilização humana sem diversidade e tal diversidade continuará a existir pelo tempo tão longo quanto possamos imaginar. A diferença em si não é causa para alarme. O que soa o alarme é a arrogância, o preconceito e o ódio, é a tentativa de impor hierarquia à civilização humana ou a forçar a sua própria história, cultura e sistema social sobre os demais. A escolha correta é que os países busquem a coexistência pacífica baseada no respeito mútuo e na expansão de termos comuns enquanto arquivam as diferenças para que se promova o intercâmbio e o aprendizado mútuo. Esse é o caminho para dar ímpeto ao progresso da civilização humana.
A Terceira é pôr fim à divisão que existe entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e trazer em conjunto o crescimento e a prosperidade para todos. Hoje, a desigualdade continua a crescer, o fosso Norte-Sul segue demandando sua superação e o desenvolvimento sustentável enfrenta severos desafios. Enquanto os países lutam com a pandemia, as recuperações econômicas seguem trajetórias divergentes e o fosso Norte-Sul corre o risco de mais alargamento e, até, de perpetuação. Os países em desenvolvimento aspiram mais recursos e espaço para o crescimento e clamam por representação mais forte e voz na governança global da economia. Nós deveríamos reconhecer que com o crescimento dos países em desenvolvimento, a prosperidade global e a estabilidade se colocarão sobre um alicerce mais sólido e os países desenvolvidos se beneficiarão deste desenvolvimento. A comunidade internacional deveria manter seu olhar no longo prazo, honrar seu compromisso e prover o necessário apoio para os países em desenvolvimento e proteger seus legítimos interesses desenvolvimentistas. Direitos iguais, oportunidades iguais e regras igualitárias deveriam ser fortalecidas de forma a que todos os países possam se beneficiar das oportunidades e dos frutos do desenvolvimento.
A Quarta é a união no enfrentamento dos desafios globais para juntos criarmos um futuro melhor para a Humanidade. Na era da globalização econômica, emergências em saúde pública, a exemplo da Covid-19, podem muito bem recorrer e uma governança pública de saúde precisa ser fortalecida. A Terra é nossa una e única casa. Sobre a ampliação de esforços para a abordagem da mudança climática e para a promoção de desenvolvimento sustentável repousa o futuro da Humanidade. Nenhum problema global pode ser resolvido por um único país sozinho. Deve haver ação global, resposta global e cooperação global.
Senhoras e Senhores.
Amigos,
Os problemas que o mundo enfrenta são intrincados e complexos. A saída é através da garantia do multilateralismo e da construção de comunidade com futuro compartilhado para toda a espécie humana.
Em primeiro lugar, devemos permanecer comprometidos com a abertura e inclusão ao invés do fechamento e da exclusão. O multilateralismo trata as questões internacionais abordando-as através das consultas e o futuro do mundo decidido com base em todos trabalhando em conjunto. Construir pequenos círculos ou dar início a uma nova Guerra Fria, rejeitar, ameaçar ou intimidar os demais, deliberadamente impor a dissociação, promover a ingerência e as sanções e criar isolamento ou estranhamento só vai empurrar o mundo à divisão e até ao confronto. Nós não podemos lidar com os desafios comuns em um mundo dividido e o confronto nos levará a um beco sem saída. A Humanidade já aprendeu lições pelo caminho mais duro e aquela história não se foi há muito tempo. Nós não devemos retornar aos rumos do passado.
A abordagem correta é agir com a visão de uma comunidade com um futuro compartilhado para toda a espécie humana. Nós devemos sustentar os valores comuns da Humanidade, isto é, a paz, o desenvolvimento, igualdade, justiça, democracia e liberdade, acima dos preconceitos ideológicos, tornar os mecanismos, princípios e políticas de nossa cooperação tão abertas e inclusivas quanto possível e, em conjunto, salvaguardar a paz e estabilidade mundiais. Deveríamos construir uma economia mundial aberta, sustentar um regime de comércio multilateral, descartar os padrões, normas e sistemas discriminatórios e exclusivistas e derrubar barreiras ao comércio, investimento e intercâmbio tecnológico. Deveríamos fortalecer o G20 como o principal fórum de governança econômica global, nos engajarmos em uma coordenação de política macroeconômica e na manutenção de cadeias industriais e de fornecimento globais estáveis e abertas. Deveríamos garantir uma operação concreta do sistema financeiro global, promover uma reforma estrutural e expandir a demanda global agregada em um esforço de busca por mais qualidade e mais forte resiliência no desenvolvimento econômico global.
Em segundo, deveríamos permanecer comprometidos com a lei internacional e com as normas internacionais no lugar da busca pela própria supremacia. Os antigos chineses acreditavam que “a lei é a verdadeira fundação da governança”. A governança internacional deveria ser baseada nas normas e consensos alcançados entre nós, não em uma ordem dada por um ou por poucos. A Carta das Nações Unidas é a norma básica e universalmente reconhecida e que governa as relações de Estado para Estado. Sem a lei internacional e as normas internacionais que são formadas e reconhecidas pela comunidade global, o mundo pode recair na lei da selva e as consequências seriam devastadoras para a Humanidade.
Temos que ser decididos na defesa do predomínio da lei internacional e firmes na decisão de salvaguardar o sistema internacional centrado em torno da ONU e da ordem internacional com base na lei internacional. As instituições multilaterais, que fornecem a plataforma para colocar em ação o multilateralismo e que configuram a arquitetura básica na impressão do multilateralismo, deveriam ter sua autoridade e efetividade resguardadas. As relações Estado a Estado deveriam ser coordenadas e regulamentadas através de instituições e normas apropriadas. O forte não deveria perturbar o fraco. As decisões não deveriam ser tomadas pela simples mostra de força muscular ou pela apresentação de punho forte. O multilateralismo não deveria ser utilizado como pretexto para atos unilaterais. Os princípios deveriam ser preservados assim como as normas, uma vez estabelecidas, deveriam ser seguidas por todos. O “multilateralismo seletivo” não deveria ser a nossa opção.
Em terceiro lugar, deveríamos permanecer comprometidos com consultas e cooperação ao invés do conflito e do confronto. Diferenças na história, cultura e sistema social não deveriam servir de desculpa para o antagonismo ou confronto mas, ao contrário, um incentivo à cooperação. Deveríamos respeitar e acomodar as diferenças, evitar o envolvimento nos assuntos internos dos outros países e resolver desacordos através da consulta e do diálogo. A história e a realidade já tornaram claro, uma e outra vez, que a abordagem mal orientada do antagonismo e do confronto, seja na forma de guerra fria, guerra quente, guerra comercial ou guerra tecnológica só acabam por ferir os interesses de todos os países e minar o bem-estar de todos.
Deveríamos rejeitar a anacrônica Guerra Fria e a mentalidade do jogo soma-zero, devemos aderir ao respeito mútuo e à acomodação, enfatizar a confiança política através da comunicação estratégica. É importante que nos fixemos ao conceito da cooperação baseado no benefício mútuo, dizer não à mentalidade estreita das políticas de enfraquecimento do próximo e parar com a prática unilateral de guardar as vantagens do desenvolvimento só para si próprio. Direitos iguais ao desenvolvimento deveriam ser garantidos a todos os países para a promoção do desenvolvimento e da prosperidade comum. Deveríamos advogar uma competição justa, como a competição de um com outro pela excelência em um campo de corrida e não através de se bater um ao outro em uma arena de luta livre.
Quarto, deveríamos permanecer comprometidos em nos manter em dia com o nosso tempo ao invés de rejeitarmos as mudanças. O mundo está atravessando mudanças não vistas em cem anos e, agora, é o tempo para maior desenvolvimento e maiores transformações. Para fortalecer o multilateralismo no século 21, deveríamos promover sua melhor tradição, assumir novas perspectivas e olhar para o futuro. Precisamos nos apoiar nos valores fundamentais e nos princípios básicos do multilateralismo. Também precisamos nos adaptar ao panorama internacional em mudança e responder aos desafios globais à medida em que eles surgem. Precisamos reformar e incrementar o sistema de governança global com base em uma consulta extensiva e na construção de consensos.
Precisamos dar pleno andamento ao papel da Organização Mundial de Saúde na construção de uma comunidade global de saúde para todos. Precisamos avançar na reforma da Organização Mundial do Comércio e do Sistema financeiro e monetário de forma que impulsione o crescimento e proteja os direitos de desenvolvimento e oportunidades dos países em desenvolvimento. Precisamos seguir a orientação política centrada nas pessoas e baseada nos fatos ao pesquisar e formular normas referentes à governança digital global. Precisamos atuar em acerto com o Acordo de Paris sobre mudança climática e promover o desenvolvimento verde. Precisamos dar contínua prioridade ao desenvolvimento e implementação da Agenda de 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e garantir que todos os países, especialmente os em desenvolvimento, compartilhem dos frutos do desenvolvimento global.
Senhoras e Senhores,
Amigos,
Após décadas de esforços extenuantes do povo chinês, a China está a caminho de construir uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos. Promovemos conquistas históricas ao erradicarmos a pobreza extrema e embarcamos em uma nova jornada rumo a construção plena de um país socialista moderno. No momento em que a China entra em um novo estágio de desenvolvimento, nós seguiremos uma nova filosofia de desenvolvimento e promoveremos um novo paradigma de desenvolvimento com a circulação doméstica como pilar principal e com o comércio doméstico e internacional reforçando-se mutuamente. A China trabalhará com outros países para construir um mundo aberto, inclusivo, limpo e belo que desfrute de uma paz duradoura, segurança universal e prosperidade comum.
— A China continuará a participar de forma ativa na cooperação internacional quanto à Covid-19. Conter o coronavírus é a mais urgente tarefa da comunidade internacional. Isto porque as pessoas e suas vidas devem ser colocadas antes de qualquer outra coisa. É também o que é necessário para estabilizar e reviver a economia. Solidariedade e cooperação mais próximas, mais compartilhamento de informação e uma resposta global mais forte é o que nós precisamos para derrotar a Covid-19 por todo o mundo. É especialmente importante ampliar a cooperação em pesquisa e desenvolvimento, produção e distribuição de vacinas para torna-las bens públicos que sejam verdadeiramente accessíveis e a custo razoável para as pessoas em todos os países. Até o momento, a China deu assistência a mais de 150 países e 13 organizações internacionais, tem enviado equipes de médicos especialistas a países necessitados e se manteve fortemente apoiadora e ativamente engajada na cooperação internacional a respeito das vacinas contra a Covid. A China vai continuar a compartilhar sua experiência com outros países, fazer o melhor que puder para assistir países e regiões que estão menos preparadas para a pandemia e trabalhar por maior acesso e custo razoável das vacinas contra a Covid nos países em desenvolvimento. Esperamos que estes esforços contribuam para uma vitória mais cedo e mais completa sobre o coronavírus em todo o mundo.
— A China vai continuar a implementar uma estratégia ganha-ganha de abertura. A globalização econômica vai ao encontro da necessidade crescente de produtividade social e é uma consequência natural do avanço científico e tecnológico. Não serve ao interesse de ninguém usar a pandemia como desculpa para reverter a globalização e ir em busca do isolamento e da dissociação. Como uma apoiadora de longa data da globalização econômica, a China está comprometida em seguir adiante em sua política fundamental de abertura. A China vai continuar promovendo a liberalização e a facilitação do comércio e do investimento, a ajudar a manter as cadeias de produção industrial e de suprimento fluidas e estáveis e a fazer avançar a cooperação no âmbito do projeto “Cinturão e Rota”. A China promoverá uma abertura institucional que cubra normas, regulamentações, administração e padrões. Nós vamos impulsionar um ambiente de negócios que seja baseado nos princípios do mercado, governado pela lei e de acordo com os padrões internacionais e liberar o potencial do gigantesco mercado da China e sua enorme demanda doméstica. Esperamos que estes esforços tragam mais oportunidades de cooperação a outros países e deem mais ímpeto à recuperação e ao crescimento econômico global.
— A China continuará a promover um desenvolvimento sustentável. A China vai implementar completamente a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Vai realizar mais no front ecológico, ao transformar e implementar sua estrutura industrial e seu mix energético a um ritmo mais rápido e ao promover uma forma de vida e produção com base no verde e no baixo uso de carbono. Eu tenho anunciado o objetivo da China de chegar ao pico em termos de emissão de dióxido de carbono antes de 2030 e de alcançar a neutralidade em termos de carbono antes de 2060. Chegar a estes objetivos vai requerer da China um trabalho tremendamente duro. Ainda assim nós acreditamos que quando os interesses de toda uma Humanidade estão em jogo, a China deve avançar, entrar em ação e ter o trabalho realizado. A China já está desenhando planos de ação e tomando medidas específicas para garantir que atinjamos estas metas. Nós estamos fazendo isto como uma ação concreta para assegurar o multilateralismo e como uma contribuição para proteger nossa casa comum e realizar um desenvolvimento sustentável da Humanidade.
– A China vai continuar a fazer avançar a ciência, a tecnologia e a inovação. Ciência, tecnologia e inovação formam o engenho chave para o progresso humano, uma arma poderosa para enfrentar muitos desafios globais e o único caminho para a China no sentido de implementar um novo paradigma de desenvolvimento e alcançar um desenvolvimento de alta qualidade. A China vai investir mais em ciência e tecnologia, desenvolver um sistema que capacite a inovação, como prioridade, transformar as descobertas em ciência e tecnologia em produtividade real a um ritmo mais rápido e fortalecer a propriedade intelectual, tudo no propósito de estimular um crescimento guiado pela inovação e pela alta qualidade. Os avanços científicos e tecnológicos deveriam beneficiar toda a Humanidade ao invés de serem usados para deter e conter o desenvolvimento de outros países. A China vai pensar e agir com mais abertura a respeito do intercâmbio e cooperação internacionais em ciência e tecnologia. Nós vamos trabalhar com outros países para criar um ambiente para o desenvolvimento científico e tecnológico que seja aberto, justo, equitativo e não discriminatório, que seja benéfico para todos e compartilhado por todos.
— A China vai continuar a promover um novo tipo de relações internacionais. Jogos de soma-zero ou do tipo ganhador-leva-tudo não fazem parte da filosofia que guia o povo chinês. Como convicta seguidora de uma política externa independente e de paz, a China está trabalhando duro para, através do diálogo, construir pontes sobre as diferenças e para resolver as disputas através da negociação e para buscar relações amistosas e cooperativas com outros países na base do respeito mútuo, igualdade e benefício mútuo. Como firme integrante do conjunto dos países em desenvolvimento, a China vai aprofundar mais ainda a cooperação Sul-Sul e contribuir para o anseio dos países em desenvolvimento de erradicação da pobreza, alívio da carga da dívida e o alcance de mais crescimento. A China vai se tornar mais ativamente engajada na governança global e no impulso a uma globalização econômica que seja mais aberta, inclusiva, balanceada e benéfica a todos.
Senhoras e Senhores,
Amigos,
Há apenas uma Terra e um futuro compartilhado para a Humanidade. No momento em que lidamos com a atual crise e ansiamos por trazer um dia melhor para todos, precisamos permanecer unidos e trabalhar juntos. Temos mostrado uma e outra vez que empobrecer seu próximo para seguir sozinho ou escorregando no isolamento arrogante sempre levará ao fracasso. Que todos demos as mãos e deixemos que o multilateralismo ilumine nosso caminho em direção a uma comunidade com um futuro compartilhado para a Humanidade.
Obrigado.
Tradução: N.B.