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Em plenária do Partido da Causa Operária (PCO), o presidente da legenda, Rui Costa Pimenta, afirmou que seu partido não realizou a emboscada a Ciro Gomes, sua esposa, e ao presidente do PDT, Carlos Lupi, quando se retiravam, após a manifestação do último dia 2, embora apoie a ação.
“O PCO não deliberou fazer isso aí nem nada, mas por uma questão tática. Não que a gente não gostasse de fazer. Mas o pessoal foi lá e fez? Eu defendo o pessoal que foi lá e fez“, declarou Rui Costa Pimenta, esclarecendo que foram membros da Cut, e não do PCO, que atacaram Ciro Gomes – a quem o presidente do PCO chamou de “vigarista” e “pilantra”.
A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, que também entrevistou um dirigente do PCO, de nome Antonio Carlos (FSP, 03/10/2021), que reiterou a informação.
Disse esse dirigente que o PCO não identificou nenhum membro seu entre os que atacaram Ciro, embora considere o ataque uma reação “espontânea e natural” de apoiadores de Lula.
Segundo esse dirigente do PCO, “a gente expressou nossa posição com panfletos, faixas e com vaias, quando achava que era o caso“, mas não com o ataque a Ciro, embora não condene, e mesmo apoie, esse ataque, realizado numa rua próxima, onde estava o carro que conduzia Ciro Gomes, por indivíduos com a camisa da Cut, e também do PT.
Em texto publicado no site do PCO, a sigla diz, sobre o episódio:
“Cabe pontuar que nem participamos das tentativas de agressão ao canalha nem da retirada das bandeiras do PDT (…). E muito menos condenamos tais atos“.