Os trabalhadores terceirizados que operam no polo industrial de Cubatão, Santos, Guarujá e outras cidades da região metropolitana de São Paulo decidiram, em assembleia na quinta-feira (25), cruzar os braços a partir da próxima quarta-feira (31).
A assembleia, que lotou a subsede do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos), em Cubatão, reuniu trabalhadores das 50 empreiteiras que operam nas diversas cidades da região. As empreiteiras empregam cerca de 6 mil operários.
Os trabalhadores reivindicam 15% de reajuste salarial, e rejeitaram os 4,6% oferecidos pelo setor patronal.
Falando sobre a reação de admiração dos representantes das empreiteiras com a reivindicação dos trabalhadores, o presidente do sindicato, Ramilson Elói, afirmou: “mais admirados estamos nós, com tanta exploração da mão-de-obra”.
O sindicato, que está representando os terceirizados na negociação, também reivindicou, em reuniões com os empregadores, vale-alimentação de R$ 1.200, participação nos lucros ou resultados (PLR) de um salário integral e plano de saúde familiar.