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Dessa vez foi o ex-ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, um olavista de carteirinha, quem saiu atirando e prometendo apoio ao Moro
O ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodríguez, publicou um artigo em seu blog dizendo que Jair Bolsonaro “terminou perdendo o rumo” e declarando apoio ao ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Para Rodriguez, que chefiou tenebrosamente a Educação nos primeiros meses de 2019, é um “lamentável finale para um governo que acendeu esperanças como alternativa diferente do ensimesmamento petista”.
No artigo, escreveu que o governo Bolsonaro vinha com uma “proposta desvinculada das antigas negociatas”, mas que “terminou perdendo o rumo”.
A razão de ser do atual governo é “a de salve-se o chefe como puder”, tendo como base “acordos espúrios com o Centrão” e abandonando as pautas “de reformas, de controle sobre o gasto público, de manutenção da Lava-Jato, de intolerância para com a corrupção”.
O ex-ministro contou que saiu “do governo quando vi que na Pasta a mim encomendada não tinha condições de dar continuidade ao programa traçado”.
Ricardo Vélez declarou que apoiará o ex-juiz Sérgio Moro nas eleições de 2022 por “lutar em prol da liberdade e da dignidade de seus concidadãos”.
Um de seus sucessores, Abraham Weintraub, também tem criticado o governo Bolsonaro. Ele reclama que o grupo “ideológico” do bolsonarismo foi trocado por membros do “centrão”.
Pelas redes sociais Weintraub discutiu com o ministro da Cultura, Mário Frias, e com Eduardo Bolsonaro, por conta de uma curtida em uma publicação que dizia: “W [Weintraub] vai ser preso em breve”.
Outro ex-ministro, Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, também entrou em uma briga com o ministro das Comunicações, Fábio Faria.
“Só não vê de que lado você está quem não quer. Você está do lado da velha política, contra o projeto transformador que o povo brasileiro escolheu em 2018 na figura do Presidente Jair Bolsonaro”, acusou Araújo.
É ilusória a ideia de que a eleição de 2018, foi uma grande mobilização do povo brasileiro em torno de um projeto transformador de direita. Foi uma eleição polarizada, com inimigo definido e decidida em muita medida pelo voto útil e revoltado. Sejamos realistas. Não havia projeto nenhum.