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Os atos terroristas promovidos por apoiadores de Bolsonaro, que não se conformam com o resultado das eleições, continuam infernizando a vida do país e colocando em risco, ou vitimando a população.
Na última quarta-feira (24), um ônibus escolar que tentou passar por uma baderna golpista em frente a uma base militar na cidade de Bandeirantes, no norte do Paraná, foi alvo de tiros disparados pelos manifestantes.
O ônibus, que levava 30 estudantes do Colégio Estadual do Paraná Cyrino Russo, foi atingido e pelo menos duas janelas foram quebradas. Felizmente, ninguém ficou ferido.
A ação foi registrada na polícia em boletim de ocorrência. No boletim, assinado pela diretora da escola e pelo motorista do ônibus, o texto diz que, “às 22h um homem procurou a Polícia Militar relatando que transportava alunos da fanfarra quando na Avenida Edelina Meneghel Rando, nas proximidades do Tiro de Guerra, os alunos perceberam quando o ônibus foi atingido por um disparo de arma de fogo. Relatou também que foi constatado que duas janelas do ônibus foram danificadas”.
“A gente estava fazendo uma apresentação em Itambaracá e quando a gente estava voltando, a gente passou em frente ao Tiro de Guerra. A gente veio batendo nos instrumentos e gritando desde quando a gente saiu. E quando a gente passou em frente ao Tiro de Guerra, a gente viu um homem de camisa branca e jaqueta preta apontando uma arma e deu dois tiros. Quando a gente viu, o ônibus estava com os vidros trincados. E a gente foi direto para a delegacia”, contou ao Portal da Band uma estudante de 18 anos, que não quis se identificar.
“Já passaram dos limites, pelo amor de Deus, virou cidade sem lei agora? Normalizaram sair por aí atirando em ônibus escolar com crianças e adolescentes dentro? E se pega em algum aluno? São seus filhos que estão em perigo. Cadê a policia desta cidade, que não toma uma atitude? Mas democracia, eles têm o direito, direto de atirar nas pessoas? Que absurdo, olha a proporção que isso vem tomando, é vergonhoso. Além de ser muito perigoso.”, desabafou a coordenadora da Fanfarra, que também não quis se identificar com medo de represálias.