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A cruzada bolsonarista para pressionar senadores a boicotar Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e votar em Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Jair Bolsonaro, na eleição para a presidência do Senado continua fazendo água.
Aliados de Marinho têm alertado que a campanha de boicote a Pacheco vem tendo efeito justamente contrário.
Ou seja, ao invés de enfraquecer o senador mineiro, a cobrança agressiva de correligionários do ex-presidente nos e-mails e telefones de gabinetes pode afastar ainda mais os parlamentares considerados indecisos a votar no ex-ministro.
Segundo o site “O Antagonista”, pelo menos cinco senadores que eram simpáticos à candidatura de Marinho fecharam questão em favor da candidatura de Pacheco porque ficaram incomodados com a campanha agressiva e acintosa de deputados bolsonaristas.
“Essa é uma eleição do Senado, não faz sentido deputado estimular assédio a integrantes de outros Poderes”, admitiu um destes parlamentar.
A campanha bolsonarista contra Pacheco tem sido estimulada principalmente pelo deputado federal eleito Gustavo Gayer (PL-GO), investigado pelo TSE por ataques às eleições.
Aliado do ex-ministro de Bolsonaro, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) já havia alertado que a postura agressiva dos instigadores do boicote a Rodrigo Pacheco estava irritando os senadores.
Na semana passada, Portinho usou seu perfil no Twitter para pedir que os participantes do movimento peçam votos “CIVILIZADAMENTE” e cobrem os senadores com “respeito”.