Os sindicatos de categorias ligadas aos serviços essenciais de São Paulo – eletricitários, metroviários e do abastecimento – se manifestaram nesta quarta-feira (10) pela abertura de negociação do acordo coletivo com o governo estadual.
Os dirigentes fizeram um protesto com faixas e megafones em frente ao Palácio dos Bandeirantes. De acordo com os dirigentes, as categorias não obtiveram retorno após pedidos de conversa, mesmo por mediação de parlamentares.
“Esse protesto é para demonstrar nossas reivindicações através de faixas e palavras ao governador e tentar, assim, abrir o diálogo. Queremos a manutenção dos nossos salários, dos nossos benefícios. Propomos prorrogar o atual acordo coletivo para que a gente tenha tranquilidade em atender a população nesse momento de pandemia”, afirmou o presidente do Sindicato dos Eletricitários, Eduardo Annunciato (Chicão).
“Queremos que o governo dê atenção às categorias essenciais e abra o diálogo. Queremos proteção para todos, garantia dos acordos, prorrogação da quarentena e testes em massa. Os trabalhadores essenciais estão na linha de frente nesta pandemia”, disse Rene Vicente, diretor do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de SP).
Os sindicalistas lembram que as categorias presentes não pararam suas atividades em momento algum da pandemia e que necessitam da garantia dos direitos trabalhistas, assim como de medidas de prevenção.
O ato começou em frente ao Palácio do Governo e foi deslocado para as proximidades por orientação da Polícia Militar. Os sindicalistas mantiveram o protesto, que foi pacífico e respeitando as orientações de proteção e distanciamento. Até a publicação desta matéria, não houve retorno por parte do governo sobre as negociações.