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As centrais sindicais realizaram, nesta quinta-feira (4), uma mobilização nacional em defesa do auxílio emergencial. De acordo com as entidades, o objetivo é chamar a atenção das autoridades e da sociedade quanto à importância da continuidade do auxílio emergencial de R$ 600, da vacinação e de uma política de recuperação dos empregos.
Os sindicalistas distribuíram panfletos e conversaram com os trabalhadores discutindo a importância do auxílio no momento atual de crise profunda. O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, defende que a manutenção do auxílio emergencial deve ser um componente essencial do combate à pandemia e suas consequências. “A importância do auxílio foi comprovada por estudos, por pesquisas e, sobretudo, pela prática do cotidiano”, disse.
Para ele, o auxílio emergencial deve estar articulado a uma política geral de vacinação universal realizada pelo Plano Nacional de Imunização do SUS. “Auxílio emergencial e vacinas são políticas essenciais que devem estar conectadas às políticas econômicas e sociais”, completa Miguel.
Ubiraci Dantas de Oliveira, presidente da CGTB, afirma que a mobilização nacional realizada hoje é em defesa da vida. “Nosso povo está sofrendo com uma crise sanitária e econômica sem precedentes que, aliada à política de morte do governo Bolsonaro, tem condenado os brasileiros à morte”, afirma o dirigente.
“Bolsonaro acabou com o auxílio emergencial em dezembro e agora quer pagar apenas R$ 250, ainda assim com a chantagem de só votar essa merreca se for feito um inadmissível ajuste fiscal e o fim dos serviços públicos brasileiros, destruindo o Estado Nacional com a malfadada PEC ‘Emergencial’”, completou Bira.
“Nosso dever é informar e denunciar o que está acontecendo no Brasil, dizer que o auxílio emergencial que o governo quer não compra nem metade de uma cesta básica, não garante a sobrevivência durante a pandemia”, afirma Sérgio Nobre, presidente da CUT.
“Não podemos nos calar diante de um governo genocida que não faz esforço algum para que a nossa população seja vacinada o quanto antes e para que os mais vulneráveis tenham apoio financeiro neste momento”, defendeu Atenagoras Lopes, dirigente da CSP-Conlutas.
Em São Paulo, além das mobilizações nas portas de fábricas, as lideranças sindicais fizeram manifestações nas Estações do Brás e da Luz e nos terminais de ônibus da Lapa e de Santo Amaro.