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A Beija-Flor de Nilópolis encerrou os desfiles do Grupo Especial no Rio com um paralelo entre o romance “Frankenstein”, que faz 200 anos, e mazelas sociais brasileiras. Destaque para a corrupção. Barris de petróleo na cabeça de monstros representaram o assalto do “Cartel do Bilhão” à Petrobrás. A escola de Nilópolis sagrou-se campeã do carnaval carioca de 2018 e a Paraíso do Tuiuti, que criticou os ataques do governo aos direito dos trabalhadores, conquistou o vice-campeonato.
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Cabral e sua quadrilha foram mostrados na avenida
Personagens com lenço na cabeça e uma mesa de banquete ironizaram a república da propina montada no Rio de Janeiro por Sérgio Cabral e seus aliados. A desigualdade e o racismo foram tratados pela escola de Nilópolis.
O samba-enredo comandado por Neguinho da Beija-Flor e cantado alto pelos presentes na Sapucaí tem o título “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu”. No final, a escola abriu a avenida para o público e transformou a Sapucaí em um bloco de rua, com a multidão cantando em coro o samba.
A Portela levantou a Sapucaí com um enredo sobre refugiados. A escola terminou o desfile na noite desta segunda-feira (12) aclamada pelo público. Segunda escola a atravessar a avenida, a Portela já chegou à concentração com gritos de “é campeã” e contagiou a arquibancada, que cantou o samba durante todo o desfile.
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Tema da Portela foi a luta dos refugiados para sobreviver
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Raíssa Oliveira, rainha da bateria da Beija Flor