“O governo não contratou pessoal, não comprou os equipamentos necessários para atender a população”, acrescentou
“O Brasil avança para ser o epicentro da pandemia de Corona Vírus no mundo, mas Bolsonaro permanece insensível ao drama do povo brasileiro e continua atentando contra a democracia”, afirmou o ex-deputado e ex-ministro Brizola Neto, em vídeo divulgado na terça-feira (05). Ele chamou a atenção para a gravidade da crise que atinge a população brasileira.
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“Os números oficiais não refletem o tamanho do desastre. Há filas com centenas de pessoas aguardando leitos de UTI”, denunciou Brizola Neto. “E a situação no Rio de Janeiro é ainda mais dramática. Nós temos aqui os hospitais federais com dois mil leitos ociosos, inutilizados. Dois mil leitos que podiam estar salvando vidas e que não estão habilitados porque o governo federal não tomou as medidas básicas para habilitar esses leitos”, prosseguiu o ex-deputado. “O governo não contratou pessoal, não comprou os equipamentos necessários para atender a população”, acrescentou.
“Nem mesmo as medidas econômicas são tomadas com agilidade necessária para atender quem precisa. Aliás única coisa que esse governo fez de efetivo foi transferir recursos para os bancos. Logo na primeira semana, quando surgiram os primeiros casos de coronavírus no Brasil, o Banco Central transferiu 1,3 trilhão para o sistema financeiro e não cobrou nenhuma contrapartida”, afirmou Brizola Neto.
“O resultado é que esse dinheiro não chegou na ponta, não chegou na mão de quem produz e de quem trabalha. Cerca de 60% das empresas que tentaram acessar esse crédito tiveram seu pedido negado. E os bancos ainda tiveram a cara de pau de aumentar os juros”, observou.
“Até mesmo a ajuda aos mais necessitados, o auxílio emergencial que foi aprovado pelo Congresso Nacional, que foi uma conquista da Câmara, já que o governo sempre se colocou contrário. Bolsonaro e Guedes só aceitavam até R$ 200 de ajuda, que não é suficiente sequer para comprar uma cesta básica. Esse valor foi alterado pelo Congresso Nacional para R$ 600 e R$ 1.200 nos caso de mulheres chefes de família. Pois bem, até para a chegada desse auxílio emergencial o governo cria todo tipo de dificuldade, todo tipo de impedimento burocrático”, denunciou Brizola Neto.