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A Justiça de São Paulo condenou o comentarista Augusto Nunes e a Jovem Pan por ofensas ao jornalista Kiko Nogueira, diretor do Diário do Centro do Mundo.
O caos aconteceu em 2018. O comentarista, que na época apresentava o programa “Os pingos nos Is” da Jovem Pan, disse que Kiko teria sido demitido da editora Abril por “assédio a uma funcionária”. Essa afirmação teria sido feita após Kiko Nogueira chamar Augusto Nunes de jornalista de “extrema direita” em um blog para o DCM.
Em primeira instância Nunes e a Jovem Pan ganharam, mas Kiko recorreu e o TJ-SP deu a causa para ele. A relatora do processo, a desembargadora Ana Zomer, disse que Nunes desrespeitou a correta prática jornalística, tratando do assunto de forma leviana, sem publicar informações objetivas e contextualizadas. A emissora e o comentarista foram obrigados a pagar R $15 mil com acréscimo de juros e correção monetária. Mas eles ainda podem recorrer.
“Realmente o blog equivocou-se ao tratar Augusto Nunes como jornalista de extrema direita, afinal, não se trata de um jornalista aquele que se presta a criar factoides e proliferar mentiras”, afirmou Kiko à Justiça.
O advogado de Augusto, Esper Filho, declarou que “[Nunes] atuou nos limites da atividade como jornalista: levou notícia aos cidadãos, não mentiu nem alterou a verdade dos fatos; simplesmente expôs os fatos que existiram, guardando o sigilo de fonte”.
Augusto Nunes também se defendeu dizendo citando o direito ao sigilo da fonte e também disse que nunca falou em “assédio sexual”, mas em “assédio”. A Jovem Pan declarou que o comentarista não ofendeu o jornalista, e que ele apenas estava exercendo o seu direito.