As centrais sindicais, sindicatos, entidades de servidores públicos e movimentos sociais intensificaram, a partir de segunda-feira (5), atos e protestos em todo o país, principalmente nos aeroportos, para pressionar e sensibilizar os parlamentares a votarem contra a reforma da Previdência, na volta do recesso.
Na segunda e terça-feira (6), quando a Câmara dos Deputados deve pautar o início do 2º turno da votação da reforma, parlamentares que chegavam ao aeroporto de Brasília de todas as regiões do país foram recepcionados pelas entidades e lideranças sindicais sob gritos de “se votar, não volta. Ou param a reforma ou paramos o Brasil”, “não a reforma de Bolsonaro”, cartazes exibindo os rostos dos deputados que votaram contra a aposentadoria na primeira fase da tramitação, faixas e cartazes.
Os sindicalistas pressionam para tentar reverter votos dos que foram favoráveis à reforma que aumenta o tempo de serviço e de contribuição do trabalhador, reduz benefícios e ainda deixa brechas para mais retrocessos por meio de leis complementares.
Após o 2º turno de votação na Câmara, a PEC 6/19 segue para o Senado, onde o texto será submetido a apenas uma comissão, a de Constituição e Justiça (CCJ), antes de seguir para votação em dois turnos no Plenário.