231 atos foram confirmados em todos os estados. Fora Bolsonaro é a palavra de ordem que une o Brasil
As manifestações contra o desgoverno Bolsonaro já começaram em várias cidades brasileiras na manhã desta sábado (2). Já há manifestantes em capitais como Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Fortaleza, Goiânia, Teresina e São Luís. Cidades como Campinas, no interior de São Paulo também protestam contra Bolsonaro. O ato de São Paulo, que reunirá lideranças nacionais será na parte da tarde, na Avenida Paulista.
Em Salvador, os manifestantes já se dirigem ao centro para protestar contra o governo de Bolsonaro. Com cartazes, os manifestantes também protestam em defesa dos empregos, da saúde pública, da educação e pedem melhorias no serviço público e mais vacinas. Eles também reivindicam o aumento do valor do auxílio emergencial. Há ainda protestos contra a reforma na administração pública.
No Recife, os manifestantes se reuniram no centro da cidade com faixas e cartazes pedindo o impeachment do presidente. Eles também cobraram mais empregos e vacinas contra a Covid-19. A manifestação também é contra proposta de reforma administrativa do setor público. Partidos políticos, entidades da sociedade, centrais sindicais convocam a manifestação.
Em Fortaleza os manifestantes foram ao centro da capital do Ceará. Com faixas e bandeiras, eles começaram uma caminhada pelas ruas. Os participantes usaram máscara, em prevenção ao coronavírus. O protesto é contra as condições que fizeram que que a fome aumentasse e pediram a geração de empregos e políticas de moradia. Eles também protestaram contra a reforma administrativa, em tramitação no Câmara dos Deputados, e contra as privatizações promovidas pela gestão atual.
Em Montes Claros o protesto começou por volta das 9h. O ato foi organizado por movimentos sociais e partidos políticos. Os manifestantes usaram bateria e carro de som para pedir o impeachment do presidente. Eles também defenderam a vacinação, geração de empregos e investimento na educação.
Algumas cidades do Rio Grande do Sul realizaram protestos com o presidente Jair Bolsonaro. Em Cruz Alta, os manifestantes reclamam da inflação, do desemprego e afirmam que houve irresponsabilidade com a saúde por parte do governo. Em Pelotas, a manifestação se concentro no centro histórico.
Em São Luís, os manifestantes se reuniram no centro da cidade. Além do impeachment de Bolsonaro, eles pedem mais vacinas contra a Covid-19. Houve discursos de uma frente evangélica contra o presidente.
Há protestos na capital da Paraíba, João Pessoa, e também nas cidades de Campina Grande (no agreste do estado), Patos e Cajazeiras (as duas últimas no sertão).
Em João Pessoa, dois grupos partiram de origens diferentes para chegar a um ponto final, o Ponto de Cem Réis. Nos cartazes há reclamações a respeito dos aumentos dos preços de combustíveis, produtos alimentícios e gás de cozinha.
Em Teresina, outra capital onde a manifestação ocorre pela manhã, as pessoas também reclamaram do desemprego e do aumento da fome. O ato político aconteceu no centro da cidade. Movimentos sociais e estudantis, representantes sindicais e partidos políticos organizaram o evento na cidade do Piauí.
O ato em Goiânia começou na Praça do Trabalhador, na área central da cidade. Os grupos presentes foram convocados por partidos políticos, movimentos sociais e sindicatos. O movimento pede o impeachment do presidente, mais vacinas contra a Covid-19 e atuação do governo federal para frear a inflação no país. Movimentos culturais também se apresentam durante a manifestação.
Em Palmas, o ato é organizado por movimentos sociais e partidos políticos e tem como pedidos a saída do presidente Bolsonaro, vacina contra Covid disponível para todos e a volta do auxílio emergencial de R$ 600. Eles também são contra a concessão do Parque Estadual do Jalapão para a iniciativa privada.
Viva a Constituição e a democracia que vencerá o nazifascismo.