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Presidenciável da coligação composta pelo MDB, PSDB, Cidadania e Podemos disse que a “primeira canetada” dela terá como objetivo garantir a declaração de gastos públicos no Portal da Transparência todo o recurso do orçamento secreto de cartão corporativo.
A candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB), da coligação composta, além do MDB, pelo PSDB, Cidadania e Podemos, disse, nesta sexta-feira (9) que, caso seja eleita, a “primeira canetada” dela vai ter como objetivo garantir que os gastos públicos sejam declarados no Portal da Transparência.
A senadora e presidenciável afirmou também que “não vai ter sigilo no Brasil”.
“Primeira canetada: todos os ministros vão estar lá obrigados a colocar no Portal da Transparência todo o recurso do [chamado] ‘orçamento secreto’, de cartão corporativo. Não vai ter sigilo no Brasil, salvo os casos de soberania nacional, de segurança nacional das Forças Armadas”, disse Tebet em visita ao Hospital de Base São José do Rio Preto, São Paulo.
“ORÇAMENTO SECRETO”
A candidato comentava sobre os serviços públicos da área da saúde. Ela mencionou valores direcionados ao chamado “orçamento secreto”, operado pelos residentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e ao cartão corporativo para afirmar que existem recursos disponíveis para expandir os investimentos no setor.
“‘Ah, não tem dinheiro’. Tem quase R$ 20 bilhões do orçamento secreto. Vamos abrir o sigilo de 100 anos. O que é esse cartão corporativo que cada viagem custa R$ 400 mil, R$ 500 mil?”, criticou Bolsonaro.
“Vamos parar de viajar então, ou vamos ficar em hotéis mais baratos. O que não pode é colocarmos dinheiro da população brasileira sobre sigilo, e a pobre população não tem transparência nenhuma” disse.
Durante a visita ao hospital, a senadora ainda afirmou que pretende “inverter a ampulheta” do SUS (Sistema Único de Saúde), ao dizer que ao menos 50% do financiamento do programa tenha origem na União.
PESQUISA
A senadora e presidenciável pela coligação MDB, PSDB, Cidadania e Podemos, que ela convencionou chamar de “centro democrático”, surge em todas as pesquisas de intenção de voto em quarto lugar.
Segundo as pesquisas, o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV, com apoio do PSB, PSol, Rede, Solidariedade, Avante e Agir (antigo PTC) e Pros está em primeiro lugar e pode vencer a corrida ao Planalto ainda no primeiro turno.
Em segundo lugar vem Jair Bolsonaro (PL), seguido pelo pedetista Ciro Gomes.
Em caso de segundo turno, todos as pesquisas apontam disputa entre Lula e Bolsonaro, que o primeiro venceria com larga margem de vantagem o segundo.
As pesquisas apontam também que Lula venceria, com larga margem de votos, Ciro ou Tebet.
M. V.