
Neonazis instalados na Guarda Nacional da Ucrânia abusaram, torturaram e tatuaram uma suástica na barriga de uma civil, que terminaram por assassinar.
A sevícia seguida de assassinato aconteceu em uma escola de Mariupol ocupada pelos milicianos ucranianos. O corpo foi encontrado pelos militares da Rússia e integrantes das forças populares de Donetsk no porão da escola número 25 de Mariupol, depois que os militares ucranianos foram forçados a bater em retirada na região ocupada onde fica a escola.
De acordo com um soldado de Donetsk, as marcas no corpo indicam que “a garota foi obviamente torturada e abusada por um longo tempo. Mãos arrancadas. Uma suástica foi queimada ou esculpida no corpo”.
No mesmo ambiente havia roupas e distintivos da Guarda Nacional, assim como munição, armas e bandeiras da Ucrânia. A área da escola foi fortificada e foram construídos pontos de tiro.
O caso foi registrado pelo jornalista independente Patrick Lancaster. “Estamos no porão da escola número 25 de Mariupol e nós vemos que esse porão era usado como base pelas forças ucranianas. Nós encontramos uma mulher civil com uma suástica pintada com sangue na sua barriga. Morta”, disse.
“Vemos muitos uniformes ucranianos, armas – na maioria queimadas- e lança mísseis. É uma situação horrível aqui”, disse.
A mulher morta não está apenas com a suástica tatuada em sua barriga. As fotos deixam claro que ela foi arranhada com algum objeto pontiagudo.
O grupo nazista Batalhão Azov foi fundado em Mariupol, em 2014, e faz parte da Guarda Nacional da Ucrânia. Não há confirmação de que foram eles ou soldados regulares da Guarda Nacional que cometeram os crimes contra a mulher, mas a mentalidade e o modus operandi é nitidamente Azov.
A cidade de Mariupol está sendo tomada rua a rua pelos soldados da Rússia, enquanto os fascistas do Batalhão Azov e outros militares ucranianos vão recuando em direção a uma metalúrgica que fica no centro da cidade, junto ao Mar de Azov.
Mariupol fica no sul de Donetsk, região que tem sido atacada pelo governo ucraniano desde 2014.
Naquele ano, o regime instaurado pelo golpe da praça Maidan proibiu logo o uso da língua russa, iniciando assim a perseguição a essa parcela da nação ucraniana. Diante disso, foi realizado um referendo sobre a independência de Donetsk em relação à Kiev, e 89% da população votou pela independência para resistir à política criminosa de limpeza étnica contra a população do Donbass.
O governo ucraniano rejeitou o resultado do referendo e exacerbou a perseguição à população com objetivo de expulsá-la, apoiado nas milícias nazistas. Donetsk e Lugansk se levantaram para barrar essa ação criminosa.
O vídeo abaixo mostra escola libertada com a expulsão dos nazis ucranianos, que a usavam como base militar. Entre os escombros, há o corpo de uma mulher com sinais de tortura.