Milícias de Trump chegaram até o plenário do parlamento dos Estados Unidos
Pouco antes da invasão do Congresso dos Estados Unidos, durante a sessão conjunta das duas casas legislativas convocada para oficializar Biden como presidente do país após a vitória eleitoral dos democratas, Trump instou os milicianos que o seguem a se dirigirem ao Capitólio (sede do Congresso) e “mostrarem luta e força”.
Em sua arenga contra a decisão das urnas disse ainda que “nunca vai admitir” a derrota e que “nunca vai desistir”.
Logo se viu um cenário caótico com arruaceiros descamisados fantasiados de vikings agredindo jornalistas e assessores e entrando no local da sessão com intuito claro de intimidar os parlamentares. Deputados e senadores foram retirados do plenário onde se realizaria a sessão para um local mais seguro. O vice-presidente Mike Pense, que dirigiria o processo de hoje, e já rejeitara as pressões de Trump para apoiar a fraude, foi retirado do prédio.
Com toda a imprensa norte-americana reproduzindo o flagrante de insuflação criminosa contra o parlamento, Trump tuitou que recomendava “manifestações pacíficas”.
Apesar da confusão e da gravidade da agressão ao Congresso, a polícia pouco fez para retirar os baderneiros que ocupam as escadarias do Capitólio. Tiros foram ouvidos e há informação que em meio ao tumulto uma mulher foi baleada no prédio invadido.