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O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) abriu uma sindicância para apurar a conduta de médicos que debocharam do diagnóstico de Covid-19 da ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, e fizeram comentários anti-vacina, conforme mostraram prints de conversas em um grupo de profissionais no Whatsapp.
A conversa dos médicos vazou no domingo (7), e o CRM se posicionou nesta quarta-feira (10), três dias depois.
Os prints mostram conversas que seriam entre os médicos Jorge Lucas da Fonseca, Grace Mônica Alvim Coelho e Nilton Chaves em que debocham do fato de Marina Silva estar infectada, mesmo tendo as doses da vacina contra a Covid-19. A ministra foi diagnosticada com Covid-19 no último sábado (6) e chegou a ser internada por conta da doença
Por meio de nota, o CRM confirmou a apuração, e afirma que o processo será feito de acordo com o Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica
“A apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica. O CRM-AC reitera sua missão de zelar pelo ético exercício da profissão, tendo como foco a valorização da relação médico-paciente, a defesa da autonomia de médicos e de pacientes e o respeito ao sigilo das informações”, firmou o CRM.
Nesta quarta-feira (10), a ministra recebeu alta hospitalar, por volta das 9h30. Ela estava internada no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor), na capital paulista.
O hospital informou que, como a ministra estava com esquema vacinal completo, “isso contribuiu para que o quadro de saúde fosse controlado”. Ela deve permanecer em repouso em casa e retomará as atividades ministeriais a partir da próxima semana, conforme orientação médica.
A alta foi assinada pelo cardiologista Sérgio Timerman, pela infectologista Tânia Mara Varejão Strabelli e pelo diretor da Divisão de Pneumologia do InCor, Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho.
PRINTS
No grupo do Whatsapp, Jorge Lucas encaminhou uma notícia sobre o diagnóstico da ministra com a legenda: “Ué, não era vacinada?” O mesmo médico reforça o comentário, em seguida, e afirma: “será que ela não tomou a vacina?”
Em seguida, outra profissional, que seria Grace Mônica Alvim Coelho, comenta: ‘Coisas da vida… E da vacinação!’. Por fim, outro médico, Nilton Chaves, acrescenta: “Tomara que o vírus da Covid esteja bem.” Grace já foi secretária de Saúde do Acre entre 1999 a 2004, na gestão de Jorge Viana.
Por meio de nota, o CRM confirmou a apuração, e afirma que o processo será feito de acordo com o Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica.
Logo após a divulgação dos prints, o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed) afirmou que o grupo no qual as mensagens foram enviadas não é administrado pela entidade, e destacou que “O único grupo oficial é chamado de ‘Filiados’, existindo regras claras que proíbem a manifestação política, permitindo apenas assuntos médicos, debates trabalhistas, sindicais e a divulgação de informações do sindicato”.
não são médicos e sim mercenários, monstros que deveriam ter os diplomas cassados, pois são indignos da profissão.