Nesta terça-feira (20), em uma partida de seis gols, a Seleção Brasileira, comandada pelo interino Ramon Menezes tomou uma virada para Senegal e saiu derrotada do Estádio José Alvalade, em Lisboa pelo placar de 4 a 2.
Habib Diallo, Marquinhos (contra) e Sadio Mané (duas vezes) marcaram para a seleção senegalesa, enquanto Lucas Paquetá e Marquinhos, dessa vez, a favor, anotaram para o Brasil.
O Brasil, ainda comandada pelo interino Ramon Menezes, não sofria três gols em uma mesma partida desde 2014. Naquela ocasião, na disputa pelo terceiro lugar da Copa do Mundo, foi derrotado pela Holanda venceu por 3 a 0.
O JOGO
O volante, e capitão, Casemiro não jogou por causa de dores no joelho, mesmo problema que tirou o atacante Rodrygo da partida. Bruno Guimarães e Malcom, respectivamente, foram os substitutos.
No começo do jogo o Brasil pressionou, insistindo com Vini Jr., pela esquerda. Foi um passe do camisa 10 que encontrou a cabeça de Lucas Paquetá, aos 10 minutos, para abrir o placar. O Brasil parou aí.
Teve alguns lampejos de Vini, mas Senegal dominou o meio de campo, um time muito mais organizado, o que faz sentido, já que mantém o técnico da Copa do Catar e tem uma seleção com qualidade. Diallo empatou, aos 21 minutos, num chutaço.
Aos nove minutos do segundo tempo, Senegal transformou em gols o domínio que tinha em campo. Primeiro um contra de Marquinhos, e depois um golaço de Mané, craque do time. Três minutos depois o Brasil descontou com Marquinhos, dessa vez a favor, mas mesmo com as mudanças que Ramon fez o time não teve organização necessária para empatar.
Nos acréscimos, Mané ainda fez de pênalti, fechando o placar em 4 a 2.
Este foi o último jogo da Seleção Brasileira antes do início das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, que começam em setembro. A Amarelinha estreia na competição contra a Bolívia, em casa, para depois jogar com o Peru longe de seus domínios.
NOVO TÉCNICO
Enquanto trabalha com improvisos, a expectativa da CBF é de que o acordo para que Carlo Ancelotti assuma a Seleção após o fim do contrato do treinador com o Real Madrid, no meio de 2024, seja selado. Até a possível chegada do italiano ao comando, o Brasil ainda terá oito partidas pela frente.
O contrato com o Real Madrid vale até junho do ano que vem com uma cláusula de renovação, que só poderá ser anulada em janeiro. Aí sim poderia assinar um pré-contrato com a CBF.
Se não deixar a Espanha antes do fim do acordo, Ancelotti assumirá a Seleção às vésperas da Copa América, em junho de 2024.
Um homem de sua confiança já estará trabalhando, como interino ou na parte diretiva (Paulo Roberto Falcão é cotado), mas ganhar uns dias até a estreia na Copa América será essencial para adaptação e conhecimento de grupo.