Foi divulgado no final da tarde desta quarta-feira (13) pelo Ministério da Saúde (MS) juntamente às secretarias estaduais de saúde os dados atualizados sobre o coronavírus no Brasil.
Segundo o levantamento, foram registradas 13.149 mortes provocadas pela Covid-19, mais 749 novos registros acrescentados apenas nas últimas 24 horas.
Os dados mostram também 188.974 casos confirmados da doença em todo o território brasileiro até a presente data. Foram 11.385 casos incluídos no balanço em 24 horas, o número é recorde.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, há 97.402 pacientes em acompanhamento (51,4% do total dos casos) e outros 78.424 recuperados (41,5%). ️
França
O Brasil ultrapassou a França em número de infectados pelo novo coronavírus nesta quarta-feira e se tornou o 6º país do mundo com mais casos, de acordo com o levantamento feito pela universidade norte-americana Johns Hopkins.
Na terça-feira, o Brasil já tinha ultrapassado a Alemanha e ocupava o 7º lugar entre os países com o maior número de casos de Covid-19. À frente do Brasil no levantamento da Johns Hopkins estão: EUA, Rússia, Espanha, Reino Unido e Itália.
O Brasil é também o 6º do ranking dos países com mais mortes, ficando atrás dos EUA, Reino Unido, Itália, França e Espanha, ainda segundo a universidade.
Subnotificação
O balanço oficial fornecido pelo governo não reflete o real número de infectados pelo novo vírus. Com o baixo número de testes, não há como saber exatamente quantas pessoas foram infectadas. No caso do Brasil, o país realizou até o momento 482.743 exames, dos quais mais de 145 mil ainda aguardam resultado. Como esse número de testes é relativamente baixo e a prioridade é para os pacientes graves, que precisam ser hospitalizados, o número de subnotificações é elevado.
Cientistas brasileiros estimam que o número real de casos de coronavírus no país já chegava a 1,6 milhão na semana passada. Para indicar as subnotificações, cientistas analisaram os dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e registros dos órgãos regionais. O crescimento de quase 10 vezes o número de internações e de 1.035% de mortes por síndromes respiratórias são evidências da subnotificação de mortes e casos graves de Covid-19 no país.