Na terça-feira (1º), entidades sociais do Paraná realizaram uma reunião online com representantes da bancada de deputados federais do estado manifestando apoio à vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A presidente da Federação das Mulheres do Paraná (FMPR), Alzimara Bacellar, parabenizou a articulação da Bancada Paranaense.
“Apoiamos e reforçamos a tomada de decisão da Bancada Federal e salientamos que os nossos parlamentares utilizem todas as prerrogativas legais que possuem para que esta decisão seja transformada em realidade. Todo apoio aos pesquisadores da nossa UFPR”, disse Alzimara.
O professor da UFPR, Helton Alves, que participou da atividade representando o reitor, Ricardo Marcelo Fonseca, agradeceu o gesto das entidades e fez uma explanação sobre o andamento da vacina. O professor também enalteceu a mobilização da bancada em apoio às pesquisas.
“Os nossos pesquisadores têm se dedicado à pesquisa dia e noite. A vacina se encontra na fase pré-clínica e o diferencial é que ela é totalmente brasileira – usa insumos e tecnologia nacionais e o imunizante tem baixo custo”, explicou Helton.
A vacina desenvolvida na Universidade Federal do Paraná contra a Covid-19 deve encerrar a fase de testes pré-clínicos até o final de 2021 e, se aprovada, poderá ser disponibilizado para a população até 2022. “Precisamos da ajuda de todos”, disse o professor.
Representado a bancada federal, o deputado federal Toninho Wandscheer (PROS) afirmou que há consenso entre os parlamentares de apoiar a Universidade no desenvolvimento do imunizante.
“Nossa intenção é viabilizar recursos, através de emenda impositiva, para que a UFPR avance rápido com a pesquisa e o desenvolvimento da vacina, ajudando na imunização dos brasileiros. Vamos torcer para que a vacina fique pronta até o final do ano”, comentou o deputado.
De acordo com a Universidade, a vacina usa insumos nacionais e tem tecnologia de produção 100% desenvolvida na UFPR, fruto de pesquisas realizadas com biopolímeros biodegradáveis e com partes específicas de proteínas virais. Outro ponto positivo é o custo de produção, que hoje gasta menos de cinco reais para fabricar cada dose.
Além da Federação das Mulheres do Paraná, participaram da atividade a União Brasileira de Mulheres (UBM/PR), União das Mulheres de Pinhais (UMP), Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Associação Reviver Down, União dos Pais Pelo Autismo (UPPA), União Paranaense dos Estudantes (UPE), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CTB/PR), Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos Municipais e Estaduais do Paraná (Fesmepar) e União Geral dos Trabalhadores (UGT/PR).