“Vamos virar essa página triste de tortura, cultura do estupro, esse absurdo que estamos vendo”, afirmou Fernando Haddad, em comício para milhares de pessoas, realizado na noite da quarta-feira (24) no Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo. “[Bolsonaro] ameaça as instituições, o Ministério Público, o Supremo, a Justiça, os movimentos sociais. Ele não defende a democracia e o povo brasileiro”, afirmou.
Para o professor, a chance dessas eleições virarem estão crescendo a cada dia. “A eleição de Bolsonaro estava decidida até ontem. Hoje ela é improvável. Amanhã ela será apenas possível. Ele vai descobrir no sábado que a coisa esquentou, o gato subiu no telhado. Ele vai descobrir no domingo que ele perdeu”, disse.
De acordo pesquisas do Ibope, Haddad ultrapassou Bolsonaro, por 51% a 49%, na capital de São Paulo. Em relação ao pleito do primeiro turno, o petista subiu 32 pontos percentuais, enquanto seu adversário subiu apenas 5.
“A última dele foi de que as mulheres, negros, gays e nordestinos tinham que deixar de se fazer de coitado. Eu quero dizer pro Bolsonaro, já que eu não tive a oportunidade de confrontá-lo até hoje, esse fujão, que coitado é ele”. O candidato do PSL fez essa afirmação na terça-feira (23) durante uma entrevista à TV Cidade Verde, do Piauí.
Já que os debate não puderam acontecer, Haddad pede somente que seu adversário “fale o que pensa. Aí vai levar uma surra do povo brasileiro no domingo. [Ele] não merece governar esse país. Esse país é muito melhor do que você, Bolsonaro”.
“Vamos vencer o Bolsonaro no domingo, vamos dar esse presente para o Brasil”, falou a seus apoiadores.