Com o lema “Em defesa do emprego, direitos, democracia e vida”, o Dia do Trabalhador será novamente celebrado nas praças e ruas de todo país, depois de superados os momentos críticos da pandemia de Covid.
O ato mais importante do 1º de Maio acontecerá em São Paulo, num dia de resistência, luta e festa que reunirá as centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Força Sindical, NCST, Intersindical e Pública) em defesa da Pauta Unitária da Classe Trabalhadora, aprovada na recente Conclat, que reuniu todo o sindicalismo brasileiro, e também um redundante ‘Fora Bolsonaro’, já que no atual governo a classe trabalhadora amarga um dos maiores retrocessos em seus direitos, ataques a CLT, desvalorização do salário mínimo e carestia.
O ato, que vai acontecer na Praça Charles Miller, no Pacaembu, a partir das 10 horas da manhã, deve receber a presença de uma grande quantidade de lideranças dos mais diversos poderes e setores da sociedade civil, além de shows de Leci Brandão, Daniela Mercury, KL Jay, Dexter e Francisco, El Hombre.
Diante da necessidade de fazer frente ao momento decisivo que o país enfrenta, contra os desmandos do governo fascista do Bolsonaro e a ameaça à democracia, foram convidados para o ato autoridades como o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux; assim como representantes do Ministério Público do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho; os presidentes da Câmara e do Senado, Deputado Arthur Lira e Senador Rodrigo Pacheco; os presidentes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Beto Simonetti; o presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Paulo Jerônimo de Sousa; da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), Renato Janine, e Dom Walmor Oliveira de Azevedo, da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).
“Estamos num ano eleitoral, então é importante um grande ato. Está na mão dos trabalhadores o futuro do país. O único momento que o patrão e o trabalhador possuem o mesmo peso é agora, na urna. Quem acha que tem que manter como está, já tem o atual governo como exemplo. Mas quem defende um Brasil que precisa mudar, voltar a crescer e respeitar a democracia, precisa votar para mudar”, afirma Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Entres os movimentos sociais, o ato vai contar com a presença da presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Bruna Brelaz; e representantes da Frente do Povo sem Medo, da Frente Brasil Popular, do padre Julio Lancellotti, da Paróquia São Miguel Arcanjo; do representante do MST, João Paulo; e da Itersindical/Instrumento de Luta, Manoel Melato.
Além disso, foram convidados ao ato os presidentes dos partidos MDB, PSB, PDT, PT, PCdoB, PSDB, PSOL, Solidariedade, e PL. Assim como o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia; o prefeito da capital, Ricardo Nunes; o coordenador do Fórum dos Governadores do NE, Wellington Dias; o representante da Frente Nacional de Prefeitos, Edvaldo Nogueira, e inúmeras personalidades políticas dos mais diversos partidos e Institutos partidários, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os presidenciáveis Lula e Ciro Gomes, o 1º Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, Guilherme Boulos, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e os ex-governadores de São Paulo, Marcio França e Geraldo Alckmin.
Entre as representações internacionais que devem estar presentes estão a OIT (Organização Internacional do Trabalho), a FORUM BRICS SINDICAL 2021 – INDIA, a CSI (Confederação Sindical Internacional), a FSM (Federação Sindical Mundial), Federação Nacional dos Sindicatos da China (ACFTU), e a Clate – Confederação Latino Americana, entre outras.
Além do grande ato em São Paulo, em todo o Brasil, acontecerão manifestações, shows e atividades políticas.